domingo, 26 de fevereiro de 2012

Pensando Sobre a Subjetividade Humana

Boa Noite!

Venho nesta noite trazer um texto reflexivo para vocês sobre a subjetividade humana escrito por Ronildo Brites, achei muito interessante a maneira como ele abordou esse assunto e estou aqui para compartilhar com vocês futuros Psicólogos. Espero que vocês gostem.
                   
        Psicologia - Pensando sobre a subjetividade humana.

  Em Psicologia aprendemos que ninguém é parecido com ninguém. Somos individuais em nossa maneira de ser. Esta forma de ser, denominada subjetividade pela Psicologia é formada a medida em que vamos nos construindo a partir da vivência das experiências da vida social e cultural de cada um de nós. Ao mesmo tempo em que nos faz únicos, pode nos igualar na medida em que os elementos que constituem a subjetividade são vividos no campo comum da objetividade social. Na medida em que vamos nos relacionando com o que está a nossa volta e vivenciando emoções, pensamentos, fantasias, sonhos, etc... construímos características que nos fazem ser o que somos. Entendemos também, que o homem pode promover novas formas de subjetividades, quando se recusa a se sujeitar a ter sua memória perdida pela fugacidade de informações e quando se recusa a massificação que estigmatiza o diferente, a aceitação social condicionada ao consumo e a medicalização do sofrimento. Retoma-se, nesse sentindo a seguinte utopia: “Cada homem pode participar na construção do seu destino e da sua coletividade”.
 - Nosso mundo atual, acelerado, e sempre conectado, gerando informações praticamente em tempo real transformam totalmente nossa experiência de espaço-tempo.
 - Novas biotecnologias mudam nossas percepções sobre a morte, a doença, a saúde, a reprodução, o envelhecimento.
 - Por não existir mais um mundo bi-polar (Capitalismo x Socialismo) nossa visão de mundo e de futuro em relação as nossas utopias e sonhos torna-se diferente.
 - Grandes narrativas em declino e enfraquecimento da religião, da política e do estado, cria indivíduos desamparados.
 - A invasão do mercado, ocupando todos os espaços, inclusive onde não deveria, como na religião (teologias da prosperidade) e até no ensino (estuda-se para vender o conhecimento posteriormente)
 Todos estes pontos imediatamente anteriores influenciam na formação da subjetividade.

Reflitam!

Natália Dias.

3 comentários:

  1. Ótima referência, Natália. Não sei se você tem a mesma sensação, mas quanto mais leio sobre subjetividades gosto mais da minha escolha em fazer uma graduação em psicologia. E percebo como é inesgotável esta discussão. Esse texto que você postou me fez lembrar do livro O QUE É PÓS MODERNO - Jair Ferreira dos santos.Principalmente, sobre a inexistência da bipolaridade nos dias atuais. Ele mostra um mundo guiado pela transdisciplinaridade. Isto é, onde tudo é e tudo não é ao mesmo tempo. No início da leitura do texto de Jair me senti quase que plenamente confuso, mas quando entendemos a proposta defendida pelo autor percebemos que trata de um estudo coerente e percebível no nosso cotidiano. Parabéns pela postagem.

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  2. Obrigada!
    Fico agradecida por poder contribuir ainda mais com O Blog e com esses diversos pensamentos sobre a subjetividade. E, Graças a Deus, eu venho me identificando muito com o curso de psicologia e pra mim é uma grande superação de como eu via a psicologia para como a vejo agora. Portanto, espero crescer, mas e mais com Vocês.

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  3. Olá Natália.
    Obrigado pela referência ao meu texto. Te convido a ver a nova versão do blog em www.pensandosobre.com.br

    Abraços.

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